quinta-feira, 25 de março de 2010

As canções que você fez pra mim.

" Hoje, eu ouço as canções que você fez pra mim
Não sei por que razão tudo mudou assim
Ficaram as canções e você não ficou
Esqueceu de tanta coisa que um dia me falou
Tanta coisa que somente entre nós dois ficou
Eu acho que você já nem se lembra mais
É tão difícil olhar o mundo e ver
O que ainda existe
Pois sem você meu mundo é diferente
Minha alegria é triste
Quantas vezes você disse que me amava tanto
Tantas vezes eu enxuguei o seu pranto
E agora eu choro só sem ter você aquí "

(Roberto Carlos)

- Desculpem leitores, caso minhas postagens estejam um pouco tediosas e parecerem um pouco deprimidas. Existe uma explicação: estou no meu momento 'música'. É incrível como existem momentos que você simplesmente ouve a música, dança, sabe até cantar, mas nunca parou para pensar nas letras, na poesia, no lirismo. Minha fase é de prestar atenção nas coisas mínimas. Ou nas coisas que deveriam ser vistas, porém hodiernamente não; talvez devido a esse mundo tão banalizado. Eu amo essa música. Se tiverem a oportunidade de ouvir um clássico de Roberto Carlos, ouça a letra com a atenção. E indico essa música cantada pela Sandy. Linda! Um grande beeeijo! -

segunda-feira, 22 de março de 2010

video (More than words)

More than words - Extreme

"...all you have to do is close your eyes
And just reach out your hands, and touch me,
Hold me close, don't ever let me go,
More than words is all I ever needed you to show,
Then you wouldn't have to say that you love me,
Cause I'd already know." 

domingo, 21 de março de 2010

way to love?

"Eles não se entendiam. Raramente concordavam em algo. Brigavam sempre e se desafiavam todos os dias. Mas apesar das diferenças, tinham algo em comum: eram loucos um pelo outro."

(The Notebook/Diário de uma paixão)

terça-feira, 16 de março de 2010

"A medida de amar é amar sem medidas"

domingo, 14 de março de 2010

Discurso aos infiéis.

Por que chorar de saudade,
se me resta o longo mar sonoro e vazio,
a flor perfeita, a estrêla certa,
e a canção que o pássaro vai borlando ao vento?

Por que chorar de saudade,
se me resta um jardim de palavras,
e os bosques do eco
e êstes caminhos da memória me pertencem?

Por que chorar pelo que me levais,
se é maior o que fica:
se a sombra em que voa recordo é mais bela que o vosso vulto,
se não podeis ser em vós o que em mim sois,
se em vós morreis e em mim ressuscitais?

é melhor não ficar jamais com quem nos ama.
O amor é um compromisso de grandeza,
o amor é uma vigília incansável...
e aparentemente vã.

Passai, parti, deixai-me, vós que, no entanto,
parecestes um momento mais adoráveis
que o mar, que a flor, que a estrela,
que a canção que um frágil pássaro vai borlando no vento...

Éreis o vento, apenas.

(Cecília Meireles)

terça-feira, 9 de março de 2010

Não deixe o Amor passar.

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.

Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR
 
(Carlos Drummond de Andrade)
 
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Muitos já conhecem, mas com a impressionante tentativa de descrição não consigo não me apaixonar novamente pelo próprio Amor. Pois é ele quem guia o coração do Homem.
 
Grande beijo com esperança que a mensagem passe a todos.

segunda-feira, 1 de março de 2010

"Pare de negar" - Vale a pena ler.

OBS. Digo novamente: Vale a pena ler. É tão bonito ver os sentimentos tão transparentes [?]. Não é tão grande assim, não desanime. É uma shortfic (eu não leio), mas é estonteante. Só para ter uma noção: eu chorei quando li.

" Porque diabos vive a me perseguir? Porque não pode simplesmente me deixar em paz?


O moreno cruzava os jardins em direção a arvore, frustração estampada em sua face, os passos rápidos e precisos, os punhos cerrados e o olhar cravado nas costas de certa menina ruiva. Ao alcançá-la a mão vai direto ao seu braço virando-a para que pudesse olhá-la nos olhos.

O choque passa pelos olhos esmeralda da menina, nunca vira Potter tão decidido. E, decididamente, nunca o vira lançar-lhe um olhar tão duro. Talvez, este tenha sido o motivo para não revidar com palavras nada delicadas, o gesto tão machista que o moreno tomara.

- Já não basta passar por mim todo santo dia e fingir que não existo, já não basta ignorar ou negar todos os pedidos que lhe faço e mentir, tão descaradamente, que não liga para o modo como sorrio para você. Se não pode simplesmente sair de minha cabeça, porque não para de fingir que nunca consegue me tirar da sua também? – A voz dura, cheia de sarcasmo, carregada de dor e frustração, o aperto no braço era cada vez mais forte e marcas avermelhadas entorno dos dedos do menino apareciam sobre a pele branca e delicada da menina.

- Você tem que parar de querer ser a menina perfeita que aparenta ser para todos, você tem defeitos, os mais perfeitos é claro, mas ainda assim, defeitos. Pare de querer fazer tudo sozinha, existem coisas impossíveis de se realizarem só, e existem pessoas dispostas a ajudarem-na. Deixe estes livros de lado ao menos por um momento, olhe em meus olhos, mais olhe bem, e diga que não me ama. Diga que odeia o modo como te trado, que me acha um hipócrita insensível e ignorante como sempre berra aos ventos para quem quiser ouvir. Olhe, e diga que não me quer do mesmo modo como te quero. – O olhar dele suavizava ao passo que as palavras saiam de seus lábios, os traços duros em sua face tornavam-se suaves, e o aperto não passava mais do que uma garantia, de que aquele mar verde esmeralda estava realmente lá.

A raiva que circulara em seu sistema, prestes a explodir em cima de seu causador, dissipara-se toda com as ultimas palavras do menino. Nunca imaginou Potter sendo tão maduro, seguro de si e, certamente, jamais o vira tão frágil, e disposto a por tudo pelo que trabalhara com relação a si mesma, a perder. Olhava-o como se o visse plenamente pela primeira vez. Certo que sempre sentira algo pelo moreno, mas é claro que jamais admitiria para quem quer que fosse. Principalmente, pelo fato de que mentia para si mesma que nunca poderia amar alguém como Thiago Potter. Mas, olhando bem, quem realmente era Thiago Potter? O menino arrogante de sempre, que fazia questão de mostrar a todos o quanto se achava o máximo, ou o menino que sempre fizera de tudo para que fosse notado pela pessoa que sempre dissera amar? Uma pessoa que amava, mas que infelizmente, sempre escolhia a abordagem errada e, por fim, acabava por sofrer.

Enquanto os olhos esmeralda esquadrinhavam os âmbar tentando decifrar-los, a dor que deixava os olhos do moreno liquefeitos, passou para raiva e ansiedade que, por sua vez, tornavam-nos duros, impossíveis de se interpretar.

-Diga, Potter você é inescrupuloso, arrogante, insensível, hipócrita e a pessoa mais repugnante que já tive o desprazer de conhecer em toda a minha vida. – Os olhos âmbar encaravam os verdes com intensidade, a mão do moreno voltava a segurar com força o braço da menina encostada contra a árvore.

Esta olhava-o com pesar enquanto ouvia suas palavras mas, nem se quer por um momento, deixou de encarar seus olhos, engoliu todas aquelas palavras, pois saiba que um dia teria de escutá-las . Todas aquelas verdades que negava a si mesma, ditas juntamente por aquele as quais eram referidas. Jamais imaginou que seria posta contra a parede daquela maneira. Jamais poderia imaginar que Potter tomaria uma atitude madura com relação a ela. Era certo que sempre quisera, mas ver que realmente acontecia era, sem dúvida, inusitado.

- Diga, que eu quero ouvir de seus lábios, e quero ouvir agora. Se o disser, juro que nunca mais vai precisar repetir novamente, terei entendido e nunca mais irei importuná-la. Diga agora e sua vida terá paz como sempre quis. – Quando terminara olhava-a com dor, a qual sempre tivera êxito em chutar para bem fundo de seu coração. Mas, quem agüentaria por muito mais tempo sendo ignorado daquela maneira? Já não poderia mais suportar vê-la com outro cara e, quando fosse tirar satisfação, ter a verdade de que a ruiva, a sua ruivinha, nunca lhe devera satisfações. O moreno encarava-a ansioso pela resposta e, mesmo que tentasse evitar, esperava pelo pior, o que só fazia com que seu olhar se mostrasse mais e mais torturado.

Olhando-o boquiaberta, a menina não sabia o que dizer. Aquele olhar torturado, beirando as lágrimas fazia espelho ao seu. Porém, visto naquele rosto sempre sorridente e triunfante traziam uma dor tão profunda a seu peito, que continuar a encará-los era impossível. A culpa de todo seu sofrimento, a consciência do quanto o magoara era insuportável. A ruiva fora tomada por um impulso tão grande de abraçá-lo, e mostrar-lhe que tudo ficaria bem que, de fato, abraçara-o.

-Não posso. – A ruiva dizia com o rosto enterrado em seu peito.

- Não posso dizer que o acho inescrupuloso, pois você é o exato contrário. Vejo em seus olhos a hesitação antes de julgar o mais insuportável dos sonserinos, vejo o remorso em seus olhos quando vê que julgou errado. Não posso chamá-lo de arrogante, pois não vejo insolência em seus atos mais sim, coragem. Insensível, jamais, diante das milhares de declarações que já me fez e repugnante? Como? Se ao vê-lo meu coração acelera, minhas pernas tremem, e ao perceber seu caminhar em minha direção, perco o controle de mim mesma a ponto de falar tantas asneiras, que o faço sofrer tanto? – A menina afastara-se somente para poder olhá-lo nos olhos enquanto, sem soltar-se dele, dizia tais palavras com a voz embargada pelo choro que irrompera por sua face. A visão prejudicada pelas insistentes lágrimas que teimavam em manchar o tão bonito rosto da ruivinha, enquanto esta voltava a agarrar-se as vestes do menino, abraçando-o tão forte, e tão desesperadamente, que se o moreno ainda tivesse dúvidas se seu amor era correspondido ele era, no mínimo, cego.

Quão grande não foi sua surpresa ao sentir-se sendo abraçado pela menina, e maior ainda quando percebeu que suas vestes estavam ficando úmidas pelo choro da mesma. Apesar de sentir-se culpado por fazê-la chorar, tinha certeza de que era o homem mais feliz do mundo. A ruivinha que tanto amara, a menina que sempre o fizera perder o sono, a única que tirava-lhe o ar ao passar, a única que o fazia sofrer a cada rejeição, a única que poderia proporcionar-lhe tal sentimento de felicidade. Nada jamais se compararia aquele momento, nada, a não ser, quem sabe...

Tocou o queixo da menina que trazia sentido ao seu mundo, levantou-o encontrando o verde esmeralda que sempre admirara. Sorriu-a levemente acariciando o rosto perfeito de sua ruivinha com a mão que estivera livre, a ruivinha que agora poderia realmente chamar de sua, limpou-lhe as lágrimas da face enquanto fora aproximando seus rostos, ao sentir suas respirações mesclarem-se, fora fechando os olhos de acordo com a proximidade, tal que lhe causava arrepios pelo corpo todo, sentiu-a tremer levemente em seus braços antes de, enfim, unir seus lábios em um beijo doce, sentindo o sabor dos lábios que sempre desejara, um beijo que aos poucos intensificava-se para algo urgente, como se suas vidas dependessem daquele momento, daquele beijo.

Por fim, o mundo poderia explodir que nada os faria parar.

Aliás, eles nem sequer notariam. "
(Por Arya)